A psicoterapia é, antes de qualquer coisa, um lugar de protagonismo para quem que busca o atendimento.

Para isto, o ambiente psicoterapêutico oferece um espaço seguro, livre de julgamentos, que estimula a livre expressão. O psicoterapeuta, por sua vez, assume o papel de coadjuvante, que auxilia, que caminha ao lado, que acolhe e respeita o ritmo de quem, mesmo amedrontado, ousa caminhar por terras ainda desconhecidas.

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E é através do exercício deste protagonismo que, aos poucos, o sujeitado percebe-se sujeito, não mais subordinado ao outro, às circunstâncias, à vida, mas sujeito filosófico, que nutre sua própria perspectiva a partir de suas experiências, que procura manter sua capacidade de negociar com o mundo sem que isto lhe custe suas partes, ou mesmo seu todo.

 

Torna-se indivíduo; ou ao menos busca tornar-se.